quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O Melhor Queijo do Mundo


Christian Wüthrich faz o melhor queijo do mundo. Seu produto, um legítimo emmentaler, ficou em primeiro lugar no Campeonato Mundial de Queijos em Wisconsin, nos EUA.
Na contagem geral, os queijos suíços também ganharam medalha de ouro.



Os buracos são quase perfeitos e o sabor é adocicado, lembrando levemente o de avelãs. Esse foi o argumento dado pelo júri no Campeonato Mundial de Queijos ao dar a medalha de ouro ao emmentaler produzido pelo queijeiro Christian Wüthrich. Com o resultado, o suíço conseguiu colocar seus produtos na frente de dois queijos gouda holandeses.

Durante o campeonato, ocorrido em Wisconsin, Estados Unidos, 1.793 queijos originários de dezoito diferentes países foram testados em 50 diferentes categorias. Eles iam desde o clássico cheddar até queijos aromáticos para passar no pão.

Através de um sistema de pontuação, o júri analisava os queijos concorrentes através de critérios como aparência, consistência, cheiro e sabor. Assim como numa prova de vinho, eles deixavam os pedaços "dançarem" um pouco na boca até cuspí-los num balde.



Alegria
O suíço Christian Wüthri, que trabalha como queijeiro em Rüderswil, povoado com 2.300 habitantes no vale do Emmental, cantão de Berna, não conseguia conter a alegria. Na primeira participação num campeonato mundial, seu emmentaler bateu todos os concorrentes. "Eu estou emocionado", disse ele.

Pouco antes do início da prova Wüthri enviou aos Estados Unidos um exemplar de 100 quilos. Intitulado de "Emmentaler Switzerland Premier Cru", o queijo não apenas ficou em primeiro na sua categoria, mas também foi escolhido pelos 18 membros do júri como o melhor de todos os participantes.

Todos se mostraram encantados com o produto do suíço. "A técnica que se esconde por detrás desse maravilhoso pedaço de queijo é algo de espetacular", disse Mark Johnson, membro do juri.



Matéria-prima
Na qualificação através do sistema de notas, o emmentaler recebeu 98,271 pontos de 100. Nesse sentido ele poderia ser considerado "quase perfeito". Porém ele é apenas um produto típico.

A diferença estaria na matéria-prima utilizada, sobretudo o leite. "A fabricação de queijo é como a de outros produtos: se você não utiliza componentes de primeira qualidade, o resultado final não pode ser bom", analisa Wüthri.

O queijeiro considera que a premiação não vale apenas para ele, mas sim para toda a cooperativa e os fazendeiros que fornecem o leite.



Competição
Ao contrário de Wüthrich, o revendedor e produtor Walo von Mühlenen é um participante freqüente de campeonatos internacionais. No World Cheese Awards (Prêmio Mundial do Queijo) em Londres, três dos seus gruyères foram campeões mundiais de todas as categorias.

No campeonato de Wisconsin ele chegou a ser duas vezes campeão de categoria. Porém von Mühlenen nunca conseguiu ser o campeão geral. Porém ele não considera a falta do título um problema. "O mundo do queijo é como o do box: cada associação tem seu próprio campeonato", explica.

Para ele os títulos obtidos já são uma confirmação da qualidade do produto. Porém von Mühlenen não sabe como isso se reflete nos negócios, pois seus produtos são praticamente todos exportados. Cinco mil toneladas - sobretudo emmentaler e gruyère, assim como novas criações como o "Bergwurz", "Almrausch" ou o "Gotteron" - são enviados para os países vizinhos, Inglaterra, Estados Unidos e até o Japão.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Flores Comestíveis

A tendência de utilizar flores e pétalas na gastronomia vem crescendo nos últimos anos.
As flores comestíveis têm proteínas, vitaminas A, B, C, E, aminoácidos, gordura, amido e muitos minerais importantes para uma alimentação saudável e completa.
Aqui você vai conhecer dez espécies que podem ser cultivadas no seu jardim


Calêndula (Calendula officinalis): as pétalas desta flor rústica têm um sabor amargo e um pouco picante. Use-as cruas em saladas agridoces e salgadas. As pétalas também são um complemento especial para sobremesas à base de ovo como pudins e bolos ou podem ser corante para quiches, arroz, iogurte e queijos. As pétalas combinadas com as folhas são bons aromatizantes para bebidas.

Gerânio (Pelargonium sp): várias espécies de gerânios se diferenciam pelas fragrâncias (maçã, hortelã, rosa ou limão). As flores frescas podem ser usadas antes de perderem o aroma em tortas, bolos e doces em geral.

Rosa (Rosa sp): passe no processador as pétalas de rosas e dê um toque a doces, doces em caldas e geleias. Inteiras, as pétalas são usadas em saladas de fruta ou em molhos com frutos do mar. Os botões de rosa podem ser conservados em vinagre como pickles.

Tulipa (Tulipa Sp): são comestíveis não só os bulbos mas também as pétalas misturadas em saladas. As flores inteiras podem ser recheadas com purê de batata, atum ou cebolinha-francesa.

Lavanda (Lavandula officinalis): estas pequenas flores são excelentes aromatizantes para pães recheados, tortas doces e bolos. Basta passá-las no processador e misturá-las com os cremes doces para dar a eles um aspecto azul claro e um toque picante.

Violeta (Viola odorata): são as preferidas da pastelaria francesa. As flores cristalizadas são usadas como geleia ou recheio de bombom. Além disso, são usadas para fazer licor.

Capuchinha (Tropaeolum majus): os gourmets costumam usar as flores em saladas, no lugar da pimenta. As flores vermelhas, amarelas e laranja podem ser ainda recheadas com queijo e cebolinha-francesa.

Flor da abobrinha (Cucurbita pepo): as flores da abobrinha são muito utilizadas na cozinha italiana e na mexicana. Na primeira, são recheadas ou empanadas e fritas. Na cozinha asteca, são um ingrediente das queijadas.

Cravo (Dianthus Sp): as pétalas das flores, que nascem no verão, são usadas em saladas de fruta. Também podem ser passadas pelo processador e misturadas com creme de leite ou nata

Margarida (Bellis perennis): suas flores são usadas cruas em saladas. Também podem decorar pratos.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Alho Negro

Ele não é tingido com shoyu, não está impróprio para o uso e nem se trata de uma espécie geneticamente modificada. O alho negro é um alho normal, que passou por um processo de fermentação e envelhecimento de cerca de 25 dias (tempo no qual os açúcares e aminoácidos se unem, produzindo uma substância chamada melanoidina, responsável pela coloração) e tornou-se macio, adocicado e escuro.

Há muitas décadas o alho negro é consumido na Coréia, Tailândia e Japão por ser um alimento riquíssimo em antioxidantes, ajudar no combate ao colesterol e possuir propriedades anticancerígenas. Mas seu uso culinário é recente -- alguns afirmam que os japoneses foram os primeiros a utilizá-lo, em 2000 -- e popularizou-se rapidamente pelos EUA a partir de 2008, quando Scott Kim trouxe da Coréia um experiente produtor da iguaria. Com base nos ensinamentos do coreano, Kim criou e patenteou um tipo de estufa ideal para a produção e fundou a Black Garlic Inc. (www.blackgarlic.com), hoje a maior fabricante do produto no mundo.

Tanto fuzuê em torno do ingrediente tem razão de ser. Além de ser supersaudável, ele tem sabor suave, com toques doces de tâmara e ameixa, fundo defumado e consistência deliciosamente pastosa. Tudo isso chamou a atenção de um dos papas da gastronomia mundial, o chef espanhol Ferran Adriá. Em 2007, durante uma viagem ao Japão, Adriá conheceu o alho negro, adorou, levou para seu restaurante, El Bulli, e começou a criar pratos. Um ano depois, a famosa casa novaiorquina Le Bernardin também inclui o alho negro em algumas de suas receitas. Foi, aliás, um prato de Peixe-Sapo com Alho Negro provado lá que fez o chef José Barattino, do Emiliano, interessar-se pelo ingrediente e tornar-se o primeiro cozinheiro no Brasil a fazer, em outubro de 2009, uma receita com o alho: bacalhau com lascas de alho negro. Na época, ele precisava importar da Black Garlic Inc., pois não havia nenhum produtor brasileiro.

Mas isso mudou graças ao vício de outro chef, Carlos Bertolazzi, e a curiosidade da administradora Marisa Ono. Os dois se conheceram em 2007 através de uma comunidade de gastronomia no Twitter - Carlos havia trabalhado na cozinha do El Bulli e, entre outras coisas, selecionava as melhores cabeças de alho negro. Aquelas que não serviam, ele comia. Quando voltou ao Brasil, comentou sobre o ingrediente com Marisa, que, curiosa, foi pesquisar a maneira correta de produzi-lo. O tempo se passou, nunca mais falaram no assunto.
Em janeiro de 2009, Carlos recebeu pelo correio um envelope contendo seis cabeças de alho negro: Marisa havia construído uma estufa em seu sítio, em Ibiúna, e obtido um produto da mesma qualidade do americano. Hoje, Marisa tem capacidade para produzir 50 quilos de alho por mês e vende para pessoas físicas e restaurantes a R$ 100 o quilo. Ela também aceita encomendas, que podem ser feitas através do email marisaono@gmail.com.



Bacalhau Assado com Polenta Mantecata, Cogumelos e Alho Negro
Para o bacalhau

600 grama(s) de lombo de bacalhau dessalgado
50 mililitro (ml) de azeite extra virgem
Para o cogumelo

80 grama(s) de manteiga
200 grama(s) de cogumelos eringi
4 dente(s) de alho negro
Para a polenta

100 grama(s) de farinha para polenta
400 mililitro (ml) de água
50 grama(s) de manteiga
Para o molho

200 mililitro (ml) caldo de peixe
50 grama(s) de manteiga
1 dente(s) de alho negro
salsinha picada a gosto
Modo de preparo
Para o bacalhau

Asse o bacalhau em forno pré aquecido a 180ºC com um fio de azeite até que esteja no ponto.

Para o cogumelo

Salteie o cogumelo na manteiga e reserve.

Para a polenta

Aqueça a água, coloque a polenta sempre mexendo bem. Cozinhe por mais ou menos 45 minutos em fogo baixo. Tempere com sal e pimenta e finalize com a manteiga.

Para o molho

Leve o caldo de peixe ao fogo até reduzir um pouco. Acrescente a manteiga e o alho negro, bata com um mixer de mão e finalize com a salsinha. Montagem: coloque a polenta no prato, por cima o bacalhau e os cogumelos. Disponha algumas lâminas de alho negro e finalize com o molho.


Receita do chef José Barattino, do restaurante do hotel Emiliano.
R. Oscar Freire, 384. Tel.: (11) 3068-4390

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Vinhos de Primavera


Com a chegada da primavera, as temperaturas sobem e com elas aumenta a vontade de pratos leves e os vinhos mais frescos e frutados. Assim, brancos e rosés voltam a encantar o paladar de todos, como os portugueses alentejanos.
Alentejo, é uma região que vem se destacando pela alta qualidade de seus vinhos e já responde por 40% do mercado português. A Região do Alentejo, no Sul de Portugal, cobre quase um terço da área total do País. É uma Região conhecida e valorizada pela riqueza da sua terra, a beleza da paisagem, a preservação ambiental única na Europa e a vasta herança cultural e arquitectónica.
A imagem típica do Alentejo consiste numa vasta planície ondulante, ponteada por pequenas cidades de casas caiadas, cada qual com o seu Castelo Gótico ou Palácio Barroco, lembrando aos visitantes o seu passado feudal.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A Sofisticação dos Whiskys no La Benedicta


A cerveja, é com razão, a bebida alcoólica mais popular no país. Há algum tempo, no entanto, o vinho caiu na graça das pessoas, que cada vez mais descobrem suas qualidades e segredos.

O whisky, por sua vez, conquista uma clientela fiel a cada dia e coleciona novos admiradores depois do primeiro gole. O La Benedicta está desenvolvendo diversas opções que variam de acordo com seu público final.

O consumo de whisky aumenta em todo o mundo devido à percepção do consumidor da qualidade do produto.

Vide o exemplo do popular Clube do Whisky, que estará presente no La Benedicta, onde as garrafas de cada proprietário receberá um registro e ficará à disposição do cliente a qualquer hora que este quiser apreciá-la.

O whisky pode ser consumido durante todo o ano, em todas as estações.

História e Curiosidades

O whisky é uma bebida tradicional da Escócia. O primeiro whisky importado no Brasil foi White Horse, o Cavalo Branco. Com o tempo, de geração em geração, a bebida foi conquistando cada vez mais adeptos.A tradição do consumo passa de pai para filho.

Máster Blender é o nome do responsável que acompanha toda a fabricação do whisky, que passa pelos seguintes processos: Destilação, envelhecimento e blend com água puríssima da Escócia.

Para ser whisky escocês é necessário: ser feito com maltes envelhecidos por no mínimo 3 anos em território escocês e ser engarrafado na Escócia (...) São leis daquele país.
As cores e aromas variam muito de um para outro, especialmente nos single maltes. Há whiskies com aromas e sabores predominantes de frutas secas, frutas cítricas, baunilha e defumado.

Mercado e Consumo

Obviamente não vai atingir a todos os públicos, como a cerveja consegue, pois o processo de produção de whisky é mais sofisticado, afetando diretamente no preço final. Seu preço é mais elevado do que outras bebidas alcoólicas Por que o processo de produção exige tempo. Para se ter uma idéia, a cada ano de envelhecimento em barris, 2% do volume evapora. Ou seja, um whisky 12 anos é produzido por maltes caríssimos.

O whisky, é uma bebida sofisticada, elegante e convidativa, a tendência é que seu consumo seja mais comum.

Harmonizações e Características

Assim como acontece com o vinho, é comum que os bons apreciadores de bebidas se perguntem e busquem saber qual a melhor forma para apreciá-la, de conseguir aproveitar todas suas qualidades.

O whisky é uma bebida que por si só tem uma característica muito marcante e portanto a melhor forma de bebê-la é com gelo ou água.Pode-se misturar com o que o consumidor quiser, porem perde as suas melhores propriedades.


Divulgação

O whisky é uma bebida elegante.Deve-se buscar o copo certo para degustá-la. Pode ser um copo alto,baixo,old fashion,mas sempre de um bom vidro ou cristal. Deve-se manter a nobreza do líquido.


Para quem gosta de “beliscar” algo enquanto aprecia seu whisky, Este aspecto de harmonização é muito peculiar a cada pessoa.Aqui no Brasil temos por hábito consumir whisky principalmente no happy-hour.Nosso costume é de tê-lo como um aperitivo.Na Europa o consumo é depois das refeições. Portanto podemos concluir que a eleição do com o que vai harmonizar é individual.Combina com a vontade do consumidor”.


Rapidinhas

A Sociedade Brasileira do Whisky, SBW, é a entidade responsável por intermediar os lançamentos de produtos lançados no Brasil.

Acredite, o whisky nasceu por conta de suas propriedades medicinais. O whisky surgiu como remédio, batizado de água da vida.

Apenas para constar, “O whisky sempre tem 40%” de teor alcoólico.

A marca de maior prestígio em todo o mundo é a Johnnie Walker.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Gastronomia Italiana


A gastronomia italiana chegou ao Brasil com os imigrantes do século XIX. No novo país, eles tentaram manter sua culinária, que se caracteriza pela fartura e pelo sabor. Como era difícil encontrar os ingredientes originais, as famílias passaram a adaptar seus pratos, mas sem perder a essência da boa comida italiana.

Na Itália, cada região possui características gastronômicas específicas, mas as massas e as pizzas foram os pratos que mais se difundiram no mundo. Hoje, são as principais especialidades italianas fora da Itália. Mas existem outros pratos que também fazem parte da gastronomia do país mediterrâneo, como a polenta, o nhoque, o tortelli, que é um tipo de ravioli, o carpaccio, prato com um leque de fatias finíssimas de carne crua, a bruschetta, fatias de pão torradas feitas com azeite, em que se adiciona o alho, e a salada caprese, preparada com tomates, mussarela de búfala e manjericão fresco, além de uma variedade de pratos baseados em frutos de mar.

Uma refeição italiana é uma espécie de ritual que começa com a entrada, o antipasto. Na sequência, o prato principal, chamado de primo piatto, em que é sempre servida uma massa, risoto ou sopa, sem acompanhamento. Em seguida, o segundo prato, ou piatto di mezzo, onde servem carne, ave, peixe ou frutos do mar e devem ser acompanhados por verduras e legumes. A primeira sobremesa vem, geralmente, com queijos e frutas, a segunda, dolce, pode ser um pudim, frutas em calda ou sorvete. Os italianos adoram sorvete! Para finalizar, um café expresso e um digestivo, como licores e vinhos, encerram a refeição.

Em Brasília a Chef Ana Stellato, descendente de italianos decidiu manter as tradições servindo a boa gastronomia daquele país.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Menu Para o Dia dos Namorados 2010


O sentido do amor é universal, no entanto a palavra «te amo» pode ser dita em várias línguas. Se quer surpreender a sua cara metade, aqui tem uma boa forma de o fazer, dizendo-lhe que a ama em em qualquer uma das línguas abaixo e reservando seu almoço ou jantar no La Benedicta:

Albanês - Te dua
Alemão - Ich liebe dich
Árabe - Ana behibak (para homem)
Árabe - Ana behibek (para mulher)
Bielorrusso - Ya tabe kahayu
Búlgaro - Obicham te
Catalão - T'estimo
Checo - Miluji te Danish - Jeg Elsker Dig
Chinês - Ngo oiy ney a
Croata - Volim te
Esloveno - Ljubim te
Espanhol - Te quiero / Te amo
Esperanto - Mi amas vin
Estoniano - Ma armastan sind
Filipino - Mahal kita
Francês - Je t'aime, Je t'adore
Georgiano - Mikvarhar
Grego - S'agapo
Havaiano - Aloha wau ia oi
Hebreu - Ani ohev et otha (para homem)
Hebreu - Ani ohev otah (para mulher)
Holandês - Ik hou van jou
Húngaro - Szeretlek
Inglês - I love you
Irlandês - Taim i' ngra leat
Islandês - Eg elska tig
Italiano - Ti amo
Japonês - Aishiteru
Libanês - Bahibak
Lituano - Tave myliu
Marroquino - Ana moajaba bik
Nepalês - Ma Timilai Maya Garchhu
Norueguês - Jeg Elsker Deg
Romeno - Te ubesc
Russo - Ya tebya liubliu
Turco - Seni Seviyorum
Ucraniano - Ya tebe kahayu

quinta-feira, 15 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A Melhor Gastronomia Italiana de Brasília


Com um ano de inaugurado na esquina do Bloco C da 413 Norte, o La Benedicta Bistô é o mais comentado da Asa Norte. A casa é um oásis de tranquilidade e bom gosto. Sua decoração é aconchegante e ao mesmo tempo elegante, música jazz dos anos 30 e 40, salão refrigerado com mesas bem espaçadas, dando lugar para 54 pessoas, espaço para fumantes que podem se sentir à vontade para dar algumas tragadas sem incomodar os comensais e uma adega com rótulos especialmente selecionados, que harmonizam bem com qualquer um dos 55 pratos do cardápio.

Os antipastos, pratos principais e sobremesas aguçam o paladar de quem aprecia os sabores desta gastronomia. Para começar, pode-se experimentar bruschettas, ciabattas brancas com alhos confitados ao azeite extra-virgem, ou até mesmo as sopas, como a tradicional Zuppa Gourmet (caldo de cogumelos mistos com torradas, chip de parma e massa ao funghi). No que diz respeito às pastas, a variedade é extensa são 22, 11 ristotos e 11 massas, indo das versões mais clássicas ao inovador e sofisticado Conchiglione de Camarão(massa italiana com creme e caviar vermelho e camarões GGG). O menu ainda apresenta pratos com frutos do mar, peixes e carnes nobres, como a Cordeiro e também a famosa Polenta Mole da Chef Ana Stellato.

E para fechar: pode-se optar por uma das variadas sobremesas, sendo o carro-chefe a Pannacotta de Damascos ao Frangélico.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Lombo de Cordeiro


O Lombo do cordeiro, equivale ao Contra Filé, no boi. Guardada a proporção é uma peça bem pequena que sem gordura e nervos tem uns 150 a 200 g e é sem gordura que fica bom neste prato. Este prato se prepara em pouco mais de meia hora e deixa a gente com boas lembranças por muito tempo.

INGREDIENTES:
2 peças de lombo de cordeiro sem gordura
1 folha de louro
100 ml de vinho tinto Malbec
50 ml de azeite
2 colheres de chá de alecrim fresco
sal e pimenta do reino moída na hora
MODO DE PREPARO:
Misture os ingredientes e marine a carne por meia hora fora da geladeira. Aqueça bem uma frigideira de ferro, coloque um pouco de azeite já na frigideira bem quente. Se aquecer a frigideira com o azeite dentro ao ficar muito quente acaba queimando o azeite.
Coloque a carne na frigideira e em fogo alto toste bem os dois lados. Isso leva uns 2 minutos de cada lado. Retire agora a carne da frigideira, abaixe o fogo para o minimo e coe o molho para dentro da frigideira.
Com uma colher de pau, raspe o fundo e mexa até que o volume se reduza para a metade.
Volte a carne para o molho, aumente o fogo e retire a carne depois de 2 minutos (um de cada lado) e sirva bem quente com esse molho reduzido por cima.
Serve 2 pessoas

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Nem só de ovos é feita a Páscoa


Esqueça as tradicionais aplicações doces para o famoso chocolate. Para esta Páscoa, a regra é aguçar o paladar com combinações que levem cacau e ingredientes cítricos, exóticos ou com recheios salgados, seguindo uma tendência europeia. A sensação hoje é presentar ou saborear com a família pequenas e delicadas porções com o ingrediente.

Que tal fugir do tradicional almoço de domingo de Páscoa, costumeiramente representado pela bacalhoada?

Venha provar o medalhão de frango ao chocolate da Chef Ana Stellato, no La Benedicta Bistrô.Reservas(61) 3033-8500

terça-feira, 9 de março de 2010

O sucesso do segredo italiano (receita de berinjela ao forno convencional e microondas!)


O sucesso da cozinha italiana está, dentre outros pontos, no uso de produtos frescos, e certa simplicidade dos pratos, Os italianos dispensam preparos muito sofisticados, valorizam o sabor e o perfume natural dos ingredientes.
À mesa, os bons momentos são oferecidos pela refeição bem definida: antepastos, seguidos do primeiro prato - geralmente uma massa -, depois o segundo prato, composto pelas carnes e acompanhamentos. Como não poderia deixar de ser, tem ainda a sobremesa, as frutas frescas e um cafezinho para fechar a comilança. Como complemento, claro, pães e excelentes vinhos produzidos no país.
Numa cantina descontraída ou ao redor da mesa junto com a família, a cozinha italiana sobrevive aos modernismos e alquimias culinárias. Para os italianos e amantes dessa tradição, a refeição marca um instante de felicidade e de satisfação. Haja fôlego para tanta fartura!
Venha fazer parte desta cultura, conheça o La Benedicta Cantina-Bistrô da Chef Ana Stellato.
Reservas: 61-30338500
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Berinjela ao forno
Camadas de berinjela, mussarela e Molho Bolonhesa

Ingredientes
2 colheres (sopa) de vinagre
1 colher (sopa) de sal
2 berinjelas
200gr de molho a bolonhesa
200 g de mussarela ralada
2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
As berinjelas hoje ocupando um lugar de honra na gastronomia internacional e na nutrição, a berinjela amargou uma má fama quando foi introduzida no Ocidente. Possivelmente devido ao seu gosto de fundo amargo e por se assemelhar a plantas tóxicas de sua família botânica, a das solanáceas.
Modo de Preparo
Coloque uma panela grande com dois litros de água para ferver e acrescente o vinagre
O vinagre é um dos poucos condimentos líquidos com poucas calorias, o vinagre é o vinho que se tornou ácido, ou amargo, pela ação de certas bactérias. Ou seja, não foi propriamente inventado pelo homem, mas, em algum momento da história, algum gênio desconhecido da culinária descobriu como aproveitar na alimentação o vinho intragável e o sal. Corte as berinjelas em rodelas grossas e coloque na água fervente. Deixe cozinhar por cerca de 10 minutos. Escorra e reserve.Em uma fôrma refratária redonda (25cm de diâmetro) coloque uma camada de berinjelas, uma de queijo mussarela e outra de molho. Repita as camadas. Polvilhe o queijo parmesão ralado e leve ao forno médio (180°C) por cerca de 20 minutos. Sirva quente
O queijo parmesão muito usado para conferir um "sabor de queijo" a pratos como massas e gratinados, o termo "parmesão" tornou-se sinônimo de queijo ralado no Brasil e em outras partes do mundo. A denominação, no entanto, é derivada de um queijo italiano específico — mais granulado e de textura mais rígida — chamado de grana Parmigiano Reggiano ou, simplesmente, Parmigiano.

Dicas:- Se quiser, acrescente quatro colheres (sopa) de azeitonas pretas picadas e uma colher (sopa) de salsa picada.
Azeitonas: Fruto da oliveira, a azeitona é originária da região mediterrânea e frequentemente simboliza a região.Provavelmente a árvore começou a ser cultivada na região da Palestina e da Síria há mais de 5.000 anos. De lá, se espalhou para a Grécia, sul da França, Espanha e Creta.
Salsa: Erva aromática das mais populares no mundo todo, a salsa é cultivada há mais de 2.000 anos, mas, inicialmente, era utilizada como erva medicinal. Os egípcios a usavam como remédio para dores de estômago e distúrbios urinários e, no Império Romano, acreditava-se que a salsa podia evitar intoxicações.

Variação:

- Substitua a berinjela por três abobrinhas

Abobrinhas: Usada como termo nada elogioso para designar um assunto sem conteúdo ou fora de propósito, a abobrinha, na verdade, tem seu valor garantido na gastronomia. E, embora considerado um legume, trata-se de uma fruta na acepção biológica.Acredita-se que as abóboras modernas, em geral, tenham surgido de uma versão mais selvagem já existente na América Central há mais de 10 mil anos.

Congelamento:Não recomendo o congelamento desta receita pois a berinjela
cozida solta muita água e o resultado final não é satisfatório.

Microondas:Deixe as berinjelas de molho na água com vinagre
e sal por cerca de 30 minutos. Escorra e coloque as berinjelas
fatiadas em um recipiente refratário alto com tampa, cubra com quatro colheres sopa) de água e cozinhe por cerca de 8 minutos em potência alta.Deixe 3 minutos de espera. Monte o prato como no modo de preparo convencional e retorne ao microondas por 3 minutos em potência alta.
Rendimento: 6 porções
Categoria da Receita: Prato Principal
Tipo de Prato: Legumes e verduras
Tempo de Preparo: 30 min.
Tempo Total de Preparo: 50 min.
Nível de Dificuldade: Fácil
Custo: $

quarta-feira, 3 de março de 2010

Novo Cardápio do La Benedicta Cantina-Bistrô



O La Benedicta renovou seu menu com massas artesanais de diferentes regiões da Itália. São 11 novos pratos que apresentam massas típicas de localidades como Sardenha e Piemonte e 11 novos risotos.

A massa proveniente da Sardenha conta com mexilhões e camarões em massa longa paglia e feno, com aspargos. Já da região da Ligúria, é servido o clássico "troffie" alla amatriciana, uma massa caseira retorcida a mão com molho de bacon picante à moda de Gênova.

Outro prato novo é o gnocchi de abóbora, uma massa caseira típica da região de Abruzzo, com mollho branco, sálvia e carne seca. O Conchiglione de Camarão é sugestão da região de Veneza; a massa que é normalmente preparada com frutos do mar é servida na casa com com molho branco, tomilho e tomatinhos e grandes camarões recheando seu interior.

A região de Emilia Romagna é representada por uma massa recheada carne de siri cremosa e molho de camarões grandes e mini, e a de Piemonte, por um parpadelle com cordeiro.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Lula Recheada com Farofa de Moqueca


Para 4 pessoas
Ingredientes
200g de aparas de peixe bonito
50g de pimentão amarelo concasse
50g de pimentão vermelho concasse
2 tomates-caqui concasse
½ cebola cortada em cubos
2 dentes de alho cortados em cubos pequenos
Suco de 1 limão
400g de farelo de milho
4 lulas grandes
Folhas de coentro picadas
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Preparo da Entrada

1 - Em uma panela coloque as aparas do bonito, os pimentões, o tomate, a cebola, o alho, o suco de limão e tempere com o coentro, o sal e a pimenta-do-reino. Leve para cozinhar em fogo baixo por aproximadamente 20 minutos, ou até que o peixe se desmanche.

2 - Adicione, aos poucos, o farelo de milho, mexendo até atingir a consistência de farofa e reserve até esfriar.

3 - Em uma frigideira grelhe rapidamente as lulas já temperadas com sal e pimenta-do-reino, retire-as do fogo e recheie com a farofa.

4 - Na hora de servir, em uma frigideira salteie as lulas rapidamente para aquecê-las, corte-as em rodelas e sirva imediatamente.

Foto: Artur BragançaProdução: Beatriz Carrasco

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Confira + seis receitas saborosas de polenta

DOLCE DI POLENTA E PERA COM SALSA DI VINO ROSSO(Polenta doce com pêra e calda de vinho tinto)
Receita do chef Salvatore Loi, do Fasano
Rende: 10 porções
INGREDIENTES DA POLENTA
1 litro de leite
250 ml de creme de leite
1/2 fava de baunilha
150 g de açúcar
90 g de polenta rústica
raspas de dois limões sicilianos
INGREDIENTES DA PÊRA AO VINHO
10 unidades de peras descascadas e sem o centro das sementes
2 garrafas de vinho tinto
200 g de açúcar
conhaque, licor Curaçau, cravo e anis estrelado a gosto
PREPARO
Misture todos os ingredientes e deixe descansar por 30 minutos. Cozinhe em fogo baixo até engrossar, por aproximadamente 30 minutos. Serva morna.
Para fazer as peras, misture o vinho, o açúcar, as bebidas e as especiarias. Flambe a mistura, coloque as peras e cozinhe até ficarem macias.


Polenta mole com gorgonzola servida no Picchi Restaurante, em São Paulo (SP)

POLENTA COM GORGONZOLA
Receita do chef Pier Paolo Picchi, do Picchi Ristoranti
Rende: 10 pessoas porções
INGREDIENTES
1 l de caldo
150 g de farinha para polenta
50 g de manteiga
sal e pimenta a gosto
30 g de parmesão ralado
10 fatias de gorgonzola
PREPARO
Ferva a água com a manteiga, incorpore a farinha aos poucos e cozinhe por uns 40 minutos. Se necessário, acrescente mais caldo. Coloque-a no centro do prato com uma fatia de queijo por cima

POLENTA GRELHADA MEDITERRÂNEA
Receita da chef Flavia Quaresma, do Carême Bistrô
Rende: 50 canapés
INGREDIENTES
160 g de fubá
900 ml de caldo de legumes
sal e pimenta-do-reino a gosto
60 ml de azeite
10 fatias de presunto de Parma crocante
50 lâminas de berinjela grelhada
50 tomatinhos cereja assados
50 folhinhas de manjericão
PREPARO
Coloque a água em uma panela, leve ao fogo e deixe ferver. Diminua o fogo e adicione, pouco a pouco, o fubá. Mexa energicamente com um batedor (fouet). A polenta irá borbulhar como um vulcão. Cozinhe por aproximadamente 25 minutos, mexendo para não deixar criar casca na parte de cima. A polenta estará cozida quando desgrudar facilmente da panela e estiver espessa. Tempere com sal e pimenta.
Espalhe essa mistura numa placa com altura de 1 cm e deixar esfriar. Porcione a polenta em círculos, com o auxílio de um cortador, e grelhe com azeite.
Monte o canapé, colando sobre a polenta grelhada a lâmina de berinjela grelhada, o tomatinho assado, um pedacinho de presunto crocante e, por último, a folhinha de manjericão.
PEITO DE PATO SOBRE POLENTA DE PINHÃO, FIGO GRELHADO E MOLHO AO PORTO COM ESPECIARIAS
Receita da chef Flávia Quaresma, do Carême Bistrô
Rende: 4 porções
INGREDIENTES
4 peitos de pato
sal e pimenta-do-reino a gosto
80 g de farinha de pinhão
350 ml de leite
40 g de queijo Grana Padano ralado
75 g de manteiga sem sal
380 ml de vinho do Porto
150 ml de vinho tinto
4 g de pimenta do reino preta em grão
4 g de canela em pau
4 g de zimbro
2 g de anis-estrelado
300 g de caldo de vitela
40 g de manteiga (fria e em cubinhos)
2 figos maduros, mas firmes
2 colheres (sopa) de mel de flor de laranjeira
4 galhos de tomilho
flor de sal
PREPARO
Para fazer a polenta de pinhão
Colocar o leite numa panela, levar ao fogo e deixar ferver. Diminuir o fogo e adicionar, pouco a pouco, a farinha de pinhão, mexendo energicamente com um batedor (fouet). A "polenta" irá borbulhar como um vulcão. Cozinhar por aproximadamente 20 minutos, mexendo para não deixar criar casca na parte de cima. A "polenta" estará cozida quando desgrudar facilmente da panela e estiver espessa. Retirar a panela do fogo, adicionar o queijo ralado e a manteiga, mexendo bem. Temperar com sal e pimenta.
Para fazer o molho:
Numa panela, colocar os vinhos do Porto e o tinto, a pimenta em grão, a canela, o zimbro e o anis-estrelado. Levar ao fogo, deixar levantar fervura e abaixar o fogo. Deixar reduzir lentamente (deve reduzir um pouco mais que a metade). Acrescentar o caldo de vitela e voltar ao fogo para reduzir lentamente mais uma vez (deve reduzir mais que a metade novamente). Esquentar muito bem o molho, retirar a panela do fogo e incorporar a manteiga bem fria, cortada em cubinhos. Temperar com sal e pimenta moída na hora. Reservar.
Para fazer o peito de pato:
Aparar o excesso de gordura dos peitos. Fazer cortes na parte da gordura e temperar com sal e pimenta. Esquentar bem uma frigideira antiaderente e selar o peito de pato, começando pelo lado da pele. Deixar a pele ficar bem douradinha (cerca de cinco minutos) e virar para selar o outro lado (cerca de quatro minutos). Retirar do fogo e deixar descansar uns 15 minutos.
Para fazer os figos grelhados:
Lavar os figos e cortá-los ao meio. Esquentar muito bem uma frigideira antiaderente com o mel. Colocar os figos na frigideira com o mel bem quente. Quando ficarem dourados, retirá-los da frigideira e colocá-los num tabuleiro. Reservar.
Montagem:
Levar o pato ao forno a 180ºC para aquecer, esquentar a polenta de pinhão em fogo médio, aquecer o molho sem deixar ferver e esquentar rapidamente os figos no forno. Fatiar o peito de pato. Colocar na parte central, um pouco mais abaixo e à direita de um prato aquecido, a "polenta" de pinhão. Dispor as fatias do peito de pato sobre ela. Na parte superior e à esquerda do prato, dispor meio figo grelhado. Decorar o peito de pato com o galho de tomilho e salpicar com flor de sal. Por último, colocar o molho ao redor.
POLENTA COM RAGU
Receita do chef Pier Paolo Picchi, do Picchi Ristoranti
Rende: 10 pessoas porções
INGREDIENTES DA POLENTA
1 l de caldo
150 g de farinha para polenta
50 g de manteiga
sal e pimenta a gosto
30 g de parmesão ralado
INGREDIENTES DO RAGU
10 ossobucos
6 tomates maduros
1 cenoura
2 cebolas
5 dentes de alho
2 talos de salsão
1 alho poro
2 garrafas de vinho tinto seco
alecrim e tomilho a gosto
PREPARO
Ferva a água com a manteiga, incorpore a farinha aos poucos e cozinhe por uns 40 minutos. Se necessário, acrescente mais caldo. Reserve.
Sele a carne, corte e refogue todos os legumes. Em uma forma, coloque a carne com os legumes por cima e cubra com o vinho tinto e, se necessário, um pouco de caldo. Cubra e cozinhe no forno a 200ºC por cerca de duas horas e meia. Tire o osso da carne e passe tudo pelo triturador. Se o ragu estiver líquido, volte para a panela e deixe reduzir. Jogue o ragu sobre a polenta mole.

POLENTA COM RABADA AO VINHO TINTO, RÚCULA E CROCANTE DE BETERRABA
Receita do chef Mauro Maia, do Supra
Rende: 6 porções

POLENTA BÁSICA

INGREDIENTES
400 g de farinha para polenta (tipo bramata)
1,5 l de caldo de carne (sem sal)
30 g de manteiga
30 g de queijo grana padano
Sal a gosto
PREPARO
Em uma panela, preferencialmente de cobre, coloque o caldo de carne para ferver. Abaixe o fogo e, com uma colher de pau (evite instrumentos de aço inox ou alumínio porque eles podem dar sabor metálico à polenta), mexa com vigor, no sentido horário, para não formar grumos. Adicione a farinha aos poucos.
Continue o cozimento por cerca de 40 min., mantendo sempre a colher de pau em movimento. Se a polenta se descolou totalmente de uma colher de plástico, sem deixar resíduo, ela está pronta. Desligue o fogo, adicione os demais ingredientes e tempere com sal. Coloque uma porção em um prato preaquecido, faça uma "cratera" no centro e coloque o recheio preferido.

RECHEIO DE RABADA

INGREDIENTES
600 g de rabo de boi em pedaços pequenos e magros
2 tomates tipo italiano, sem pele e sem sementes, cortados em cubos pequenos
1 l de caldo de carne (sem sal)
100 g de rúcula
15 g de manteiga gelada
2 beterrabas
200 ml de vinho tinto seco de boa qualidade
sal e pimenta-do-reino a gosto
PREPARO
Tempere os pedaços de rabo com sal e pimenta e cozinhe-os na panela de pressão com os tomates e o caldo até ficarem bem macios. Retire toda a gordura, desfie em pedaços pequenos e reserve. Corte a rúcula em julienne (tiras bem finas, como couve). Reserve.
Corte a beterraba em forma de espaguete, utilizando-se de máquina própria para tal (à venda em lojas de artigos orientais). Faça pequenos ninhos deste espaguete e frite-os em óleo bem quente. Escorra bem, seque em papel absorvente e reserve.
Coloque a rabada e seu caldo em panela e reduza; acrescente o vinho tinto e continue a redução até obter um molho bem grosso. Finalize com a manteiga.
Coloque uma concha de polenta mole em cada prato e abra uma cratera no centro. Coloque o ragu de rabada, um pouco de rúcula por cima e finalize com o crocante de beterraba. Serva imediatamente.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A Majestosa Polenta com Bacalhau Mantecato - Receita Passo a Passo


Veja o passo a passo do bacalhau mantecato com polenta amarela do amigo e Chef do Fasano, Salvatore Loi, a qual a Chef Ana Stellato prepara com maestria e faça essa especialidade de sotaque vêneto em sua casa!
Definitivamente não só portugueses e brasileiros costumam sucumbir diante de uma posta alta e tenra de bacalhau. Prova dessa preferência à mesa na península itálica é o bacalhau mantecato com polenta amarela. Confira abaixo o passo a passo da receita e aprenda todos os truques dessa especialidade.

BACALHAU MANTECATO COM POLENTA AMARELA
Rendimento: 2 porções

Bacalhau
300 g de bacalhau dessalgado
250 ml leite
50 ml azeite
1 dente alho sem miolo
1 folha louro
Polenta
170 g de farinha de polenta amarela
700 ml de água
2 colheres (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) de azeite
2 envelopes de açafrão
Tuille de polenta
100 g de polenta pronta
30 g de parmesão ralado
1 colher (chá) de alecrim fresco picado
1 colher (chá) de tomilho fresco picado
Sal e pimenta a gosto
Bacalhau
1 Cozinhe o bacalhau com o leite, o alho e o louro até ficar macio. 2 Escorra, descarte o louro e bata em um multiprocessador com o azeite até obter um patê.
Polenta
1 Coloque a água pra ferver junto com a manteiga, o azeite, o açafrão e acrescente a farinha aos poucos mexendo sempre com o fouet até dar o ponto. 2 Cozinhe durante 40 minutos.
Tuille de polenta
1 Misture todos os ingredientes e espalhe sob um silpat ou papel manteiga e abra com um rolo para massa na espessura de dois milímetros. 2 Corte com um molde para massas redondo, asse em forno aquecido a 160 graus por 10 minutos, ou até que fiquem sequinhas.
Montagem
1 Coloque duas colheres de polenta no prato e espalhe um pouco. 2 Faça queneles com o bacalhau mantecato e coloque sobre a polenta. 3 Regue com um fio de azeite, disponha as tuilles de polenta. 4 Finalize com uma ciboulette.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

4o Festival de Comida Italiana do La Benedicta Cantina Bistrô

Borbulhas de Glamour

Em relação ao champagne, tudo é requinte, prazer, superlativos. Não os "champanhes" genéricos, com borbulhas anônimas. O único champagne com direito de usar esse nome-grife é o vinho espumante feito a partir de uvas cultivadas na chamada montanha de Reims, um conjunto de colinas entre essa cidade e Épernay. Ali, espalhados pelos 68 vilarejos da região, grandes caves se misturam a fabricantes independentes para produzir aquela que os enófilos chamam, sem exagero, de bebida dos deuses. Depois de uma enquete com champanhófilos ilustres, a Chef Ana Stellato adorou a magnífica dica da Go Where que selecionou um magnífico quinteto de champagnes top - a começar pelo que tem o nome do monge que criou as borbulhas mais glamourosas da história do homem na Terra

DOM PÉRIGNON OENOTHÈQUE
A safra da safra
Responsável pela despensa da abadia de Hautvillers, em Champagne, Dom Pérignon observou que os vinhos brancos locais sofriam uma segunda fermentação depois de engarrafados, produzindo borbulhas que estouravam as rolhas. Então experimentou amarrar as rolhas com arame, "domou" a segunda fermentação e criou o champanhe. Hoje produzido pela casa francesa Moët et Chandon, foi o primeiro champanhe cuvée (safrado), o que sempre lhe deu enorme prestígio. Sua assemblage é composta por 55% de uvas chardonnay e 45% de pinot noir. Eterno tributo à sua busca pela perfeição, o Dom Pérignon Oenothèque representa a segunda vida de uma safra, o seu segundo auge de maturidade - uma pequena parte de cada safra é conservada nas adegas por mais tempo para continuar sua evolução. Aliás, o equilíbrio entre juventude e maturidade, marca registrada do Dom Pérignon, permite que o vinho envelheça elegantemente por tempo ilimitado. Este Dom Pérignon Oenothèque retém a marca da safra original: o vinho é forte e redondo, como foi a safra, e marcado pela maravilhosa maturidade dos Chardonnays de 1995. Para um vinho produzido de uvas cultivadas em um ano ensolarado, entretanto, ele tem um surpreendente frescor de fruta e mineralidade.
Preço sugerido: R$2.500,00 SAC (11) 3062-8388 domperignon@lvmh.com.br www.domperignon.com


Veuve Clicquot, La Grande Dame Rosé
A viúva em grande estilo

Um champagne de exceção, de uma maison lendária, que revive o "savoir-faire" dos enólogos e as uvas dos melhores vinhedos Clicquot. Produzido somente em safras excepcionais, La Grande Dame Rosé é preparado com oito Grand Crus, os melhores e mais finos da região. Adiciona-se também 15% de vinho tinto de Bouzy. A mesclagem é composta por 40% de uvas Chardonnay, de Avize, Oger e Mesnil-sur-Oger, na Côte des Blancs. O Pinot Noir cultivado nas Montanhas de Reims ou no "Grande Valée de la Marne", no Grand Crus de Verzenay, Verzy, Ambonnay, Bouzy e Aÿ completam os 60% restantes. O envelhecimento, em barris de carvalho, dura de 8 a 10 anos. Segundo os enólogos, La Grande Dame Rosé ao olfato apresenta aromas intensos e de grande pureza. No primeiro contato bastante adocicado (licor de frutas vermelhas), depois um suave aroma de biscoito, uma impressionante combinação de elegância e harmonia. Ao paladar revela uma estrutura delicada e de longa duração, o que reforça a utilização do Bouzy tinto.
Preço sugerido: R$1.100,00 SAC: 11 3062- 8388


KRUG 1995
Raro e caro

Depois do raro champagne Krug Clos Du Mesnil - produzido de uma única uva e o uma única safra, apresentado há 20 anos - a Maison Krug, fundada em 1843, apresenta outro excepcional champagne, o Krug Clos d'Ambonnay. Produzida de uvas Pinot Noir do vilarejo de Ambonnay, a bebida é proveniente de um dos mais apreciados terroirs da marca e já é uma estrela no mundo dos champagnes. O vinhedo de onde foram colhidas as uvas que deram origem a esse raríssimo champagne se tem apenas 0,685 hectare, na curva sudeste da Montanha de Reims. Krug levou a esse terroir singular os melhores profissionais e artesãos para transformarem o lugar em um tesouro. A primeira colheita aconteceu em 1º de outubro de 1995, um ano ensolarado que transformou o sabor das uvas. Para obter essa bebida de intensa coloração cobre-dourada, três membros da família Krug, Henri, Remi e Olivie, trabalharam juntos, para produzir um verdadeiro néctar. Considerado o mais raro dos Krugs, o champagne d'Ambonnay teve sua primeira fermentação realizada em pequenos barris de carvalho, de acordo com a lendária técnica da Maison. Depois de ficar envelhecendo por 12 anos, a bebida atingiu sua maturidade e perfeição, aliando substância e caráter a muita delicadeza no olfato. Frescor, corpo amplo e maduro com harmonia de brioche, amêndoas grelhadas, especiarias glaçadas e frutas vermelhas, fazem da bebida única ao paladar.
Disponível na Moët Hennessy do Brasil, apenas duas garrafas, por R$13.500. (11) 3062-8388



BOLLINGER SPECIAL CUVÉE
À saúde de James Bond


Aston Martin e Bollinger: qualquer fã da série 007 conhece o carro de James Bond e seu champagne favorito. A Bollinger aparece em 12 filmes protagonizados pelo agente 007, desde Viva e deixe morrer, estrelado por Roger Moore, até o mais recente Quantum of Solace, com Daniel Craig, em que Bond saboreia o Champagne La Grande Année 99 em três cenas. Verdadeira lenda no mundo do vinho, fundada em 1829, a maison Bollinger é uma das poucas a receber 5 estrelas de Robert Parker, que lhe conferiu a mais alta nota já concedida pelo crítico a um Champagne (98 pontos). Bollinger é também um dos únicos dois produtores a merecer as máximas e raras três estrelas do guia Bettane & Desseauve. Produz apenas duas assemblages: a Special Cuvée e a Grande Année. A Special Cuvée Brut é talvez a melhor entre todas as cuvées não-safradas, único Champagne indicado entre os "100 Melhores Vinhos do Mundo" pela revista Wine Spectator no ano passado. Por sua vez, a reputadíssima Grande Année, de minúscula produção, é complexa e refinada, elaborada apenas nos grandes anos.
Bollinger Grande Année Rosé Brut 1999: US$ 465,90, na Mistral, tel.: 11 3372-3400
Salon
Para especialistas

Considerado inigualável por muitos, o Salon é feito exclusivamente com o grand cru Le Mesnil-sur-Oger, em Côte des Blancs, e em sua composição leva apenas Chardonnay. É um blanc des blancs legítimo. Produzido apenas em colheitas memoráveis e com produção nunca superior a 10 mil caixas em qualquer ano, costuma ser envelhecido por pelo menos uma década antes de ser lançado e, ainda assim, mantém sua qualidade extremamente refrescante. É um vinho que não desenvolve toda a sua complexidade antes de duas décadas. Fundada em 1911 por Eugene Aimé Salon, a maison Salon primeiramente só produzia champagnes para consumo de sua família. Em 1920, Salon virou marca registrada de um produto raro, sempre ocasional. Em quase 90 anos, a casa só produziu 32 safras - disputadíssimas pelo mercado. Em 1988, Champagnes Salon foi comprado pelo grupo Laurent-Perrier Diffusion. Apesar da transferência do controle acionário, a maison Salon mantém a origem nobre - uma bebida para poucos. Extremamente elegante, redondo, amanteigado, ótima presença de boca, perlage de bolinhas minúsculas, abundantes, contínuas. Os enófilos destacam uma incrível textura. É um champagne para especialistas.
Salon: importado pela La Pastina (tel. 3383-7477). Preço: de R$ 1.710,00 (95/97) a R$ 2.223,00 (96)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Um pouco de história italiana (com receitas)


Rica como sua arte — música, pintura, arquitetura, escultura ou cinema, passando pela moda e o design —, a Itália também se orgulha de sua gastronomia

Versátil, sofisticada ou simples como a cozinha das regiões das montanhas, caracterizada pelo produção leiteira e de alimentos naturais, a gastronomia do país de Michelangelo não comporta uma característica única. É unânime a opinião de estudiosos: cada região italiana possui a sua cozinha própria, com um sabor e ingredientes particulares.

Assim como a Itália escreveu o seu nome na história da arte e do pensamento mundial, mestria semelhante foi utilizada para compor a sua gastronomia que, afinal, é uma maneira de expressão de um povo, no caso, os italianos. Mas essas saborosas receitas não ficaram restritas apenas aos patrícios de Leonardo Da Vinci, e foram parar no Novo Mundo. A partir de 1900, italianos migraram para Nova Iorque, Buenos Aires e São Paulo, tornando internacionais pratos como seus famosos spaghetti e pizzas.

Habilidosos como os mestres da Renascença, os cozinheiros italianos conseguiram misturar ingredientes de algumas etnias, como os árabes e espanhóis. Aprenderam com os árabes as técnicas de produzir frutas secas como figos e passas, além da utilização de açúcar, arroz, canela, açafrão, beringela e os doces de marzipã, feito com amêndoas. Souberam aproveitar alimentos vindos do Novo Mundo: tomate, batata, feijão, milho, cacau, rum e café.

Só que os italianos transformaram esses produtos, basta citar o famoso cappuccino, e da batata fizeram o nhoque, juntando ovos, batata e farinha de trigo. Conforme o historiador e estudioso em gastronomia, Rudolf Trefzer, no livro “Os Sabores do Piemonte”, editora Senac - São Paulo, a batata é um alimento que contribuiu, como poucos, para modificar os hábitos alimentares na Europa. Originário do Peru, o tubérculo chegou ao Velho Mundo no século XVI, sendo inicialmente plantada como curiosidade botânica em jardins ornamentais, informa Rudolf Trefzer.

Aos poucos, a batata se impõe como alimento, sendo consumida principalmente pela população pobre das áreas rurais a partir do século XVIII. Mas é na região italiana do Piemonte que a batata mostra a sua versatilidade, sendo transformada em deliciosos nhoques. Serviu também como base para inúmeros pratos não apenas da cozinha piemontesa, mas da gastronomia italiana em geral. O arroz é outro produto que foi incorporado por essa cozinha, sobretudo na preparação de outra iguaria típica da região dos Alpes italianos, os risotos, temperados com manteiga, acafrão e queijo.

Para cada região da bella Itália, corresponde uma cozinha típica. A do Piemonte, localizada no noroeste italiano tendo como limite os Alpes, caracterizada pelas montanhas, as carnes, os vinhos, a grappa (cachaça italiana), hortaliças, risotos e os nhoques figuram entre os principais. Tudo temperado com manteiga, assim como queijos de sabor acentuado, tanto de leite de vaca como de cabra e ovelha. Consta que dos cerca de 403 tipos de queijos existentes, apenas na Itália, 64 são originários do Piemonte, sendo um dos mais conhecidos o gorgonzola. Sem contar com os doces, principalmente as tortas de avelãs, acompanhadas por um delicioso café. O chocolate é presença constante nas sobremesas piemontesas.

As diferenças gastronômicas são verificadas entre as regiões, como Norte e Sul ou de uma cidade para outra. No Norte da Itália, podem ser observados traços das cozinhas francesa, austríaca e húngara, caracterizada pelo uso de produtos derivados do leite. No Sul, os árabes deixaram a sua herança sendo materializada no uso de molho de tomate, pouca carne bovina e muita carne de coelho, porco e de cabra. O sabor das montanhas é caracterizado pelo uso de caça e cogumelos.

No litoral, os peixes e frutos do mar servem de base para inúmeras iguarias. A cozinha mediterrânea está também presente nessa miscelânea da gastronomia italiana, rica em frutas, verduras, peixes, pouca carne e muito óleo de oliva. Mas a carta gastronômica italiana inclui, ainda, salames, queijos, vinhos e a famosa grappa.

NA COZINHA DA COZINHA FAMIGLIA STELLATO

GAMBERI STELLATO
(camarões com castanha de caju e parmezão com arroz italiano)

Ingredientes:
180 g de camarões limpos
100 g de arroz italiano
100 g de castanha de caju moída
100 g de queijo parmezão ralado
100 g de farinha de trigo
3 ovos
Suco de um limão
30 ml de vinho branco seco
1 colher de sopa de manteiga
1 colher sopa de cebola branca picada

Como preparar o arroz:
Coloque na panela a manteiga, a cebola ralada e leve ao fogo até dourar. Em seguida, junte o arroz mexa e adicione o vinho branco, deixando evaporar. Adicione água e deixe cozinhar por cerca de 20 minutos. Depois de cozido, junte o suco de limão.

Como preparar os camarões:
Misturar a castanha e o queijo parmezão ralados, reserve. Bata os ovos e, em seguida, tempere os camarões com sal, passe na farinha de trigo, nos ovos batidos e, depois, na mistura de castanha com parmezão. Frite em óleo abundante e sirva sobre o arroz.

Virtude na mesa

A Renascença — período que compreende o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna, entre os séculos XV e XVI — tendo como seu principal centro a Itália, em especial as cidades de Florença, Milão e Veneza, foi caracterizado pela valorização do homem e por expressivas transformações econômicas, sociais e culturais.

Uma das principais contribuições da Renascença foi a liberação da mesa, principalmente depois da publicação da obra-prima escrita por Bartolomeu Sacchi, o Platina, “De honesta voluptate et valetudine”, que saiu em defesa da honesta virtude da gastronomia comedida, como afirma o jornalista, escritor e gastrônomo catalão Néstor Luján, relatado no livro “A Canja do Imperador”, do estudioso em gastronomia, J. A. Dias Lopes. Até aquela época, era forte a convicção teológica medieval de que a gula era um pecado tão grave quanto a luxúria.

Para Néstor Luján, o livro ajudou não apenas aos cozinheiros, mas também à clientela interessada no aperfeiçoamento da culinária. O livro serve para referendar a importância dos italianos na gastronomia, uma vez que sua participação na arte mundial é indiscutível. No entanto, quando se trata da culinária, muitos pesquisadores insistem em minimizar essa contribuição, supervalorizando os franceses.

Porém, alguns estudiosos mostram evidências quanto à relevância italiana na arte gastronômica. Uma delas é o famoso pato com laranja, receita encontrada primeiro em livros de culinária italiana, assinala o jornalista Dias Lopes. Outra dúvida, diz respeito à iguaria frango ao vinho, cuja receita está guardada na Biblioteca Comunal de Dole, a 50 quilômetros de Dijon, na França.

O estudioso fala que os italianos, em particular os florentinos, “transmitiram aos franceses a simplicidade e o refinamento na cozinha e à mesa”. O uso do garfo é um deles, até então desconhecido pelos franceses. Fizeram trocar os copos de metal, pelos de cristal, contribuíram no ordenamento das refeições, principalmente nos banquetes. Os florentinos eram requintados à mesa, serviam frutas antes das refeições ou combinadas com salgados, como melão e presunto, e, depois, maçãs e nozes. Após os doces, bebiam licor, sobretudo o marasquino.

Outra contribuição importante veio de Pellegrino Artusi (1820-1911), renomado gastrônomo e escritor. Ele foi uma das vítimas do famoso episódio do assalto acontecido na cidade de Forlimpopoli, na região da Emilia-Romagna, Itália, em janeiro de 1851. O fato aconteceu no teatro da pacata cidadezinha, enquanto a platéia aguardava para ver a peça “La Morte di Sisara”, quando entra em cena um grupo de bandidos. Depois de anunciarem o assalto, cada família presente era obrigada a voltar para casa e entregar dinheiro e jóias.

Artusi, considerado o guru da cozinha italiana, tinha 31 anos na época e foi vítima assim como toda sua família. Traumatizada com o acontecimento, onde uma de suas irmãs teve que se tratar num manicômio, a família de Artusi foi morar em Florença, na região da Toscana, cidade elegante e culta, como ressalta Dias Lopes. Em 1891, Artusi editou, às próprias custas o livro que virou best-seller até hoje, chamado “La scienza in cucina e l’arte di mangiar bene”.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

2o Festival de Comida Italiana - La Benedicta Cantina Bistrô

R$ 49,00p/pessoa
De 22 à 24/01/2010

Entrada

Saladinha de folhas verdes com massinha ao funghi e carpaccio de abobrinha ao balsâmico
1º Prato

Risotto de Parmesão e Castanhas
2º Prato

T-Bone ao ragú de tomates frescos e cogumelos com batatas rústicas

Sobremesa
Semifredo de Cappuccino

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

1o Festival de Comida Italiana

Não deixe de aproveitar o primeiro festival de gastronomia italiana de 2010 do La Benedicta Cantina-Bistrô

R$ 49,00p/pessoa

Entrada

Mini Salada de folhas verdes com parmesão e mel

balsâmico guarnecida por bruschetta Veneziana

(Tomates, peito de peru, azeitona preta, manjericão e azeite)

1º Prato

Spaghetti ao pesto verde

2º Prato

Rabada ao tinto com polenta cremosa e agrião

Sobremesa

Mousse de frutas vermelhas com calda de chocolate